Fazer parte de um fandom proporciona umas das formas mais incansáveis de panfletar alguma coisa, e não poderia ser diferente no meio bookstan. Após muita indicação, e vários spoilers jogados na timeline do twitter, resolvi dar uma chance a saga, e iniciei uma das leituras mais empolgante da minha vida literária - está entre as melhores do ano, sem dúvida. O livro da autora norte americana, Sarah J. Maas, narra a trajetória de luta e conquista da famosa assassina do Reino de Adarlan: Celaena Sardothien.
“Numa terra em que a magia foi banida e em que o rei governa com mão de ferro, uma assassina é chamada ao castelo. Ela vai, não para matar o rei, mas para conquistara sua própria liberdade. Se derrotar os vinte e três oponentes em competição, será libertada da prisão para servir a Coroa com o estatuto de campeão do rei - o assassino do rei. O seu nome é Celaena Sardothien. O príncipe herdeiro vai provocá-la. O capitão da Guarda vai protegê-la. Mas um halo maléfico vagueia no castelo de vidro - e está lá para matar. Quando os seus concorrentes começam a morrer um a um, a luta de Celaena pela liberdade torna-se numa luta pela sobrevivência e numa jornada inesperada para expor um mal antes de que este destrua o seu mundo.”
Apesar de ser um nome bastante conhecido no meio literário jovem atual – sua série anterior “Corte de Espinhos e Rosas” também carrega um imenso sucesso -, minha distância da Sarah se mantinha por puro receio de iniciar uma história de fantasia que demandaria um bom tempo – ao todo, são 9 livros, sendo o mais curto o primeiro. Mesmo assim, arrisquei, e ainda não sei o que me atingiu.
Após uma traição que culminou em sua captura, Celaena se vê lutando para sobreviver nas Minas de Sal de Endovier, lugar de extremo horror. A chance de liberdade surge quando uma proposta é apresentada a ela: tornar-se campeã do Príncipe no torneiro promovido pelo rei. Caso vença, após o período de servidão ao reino, sua liberdade será concedida. Celaena possuiu feridas que vão muito além das físicas, e o rei para quem ela caminha, habita seus piores pesadelos.
Acostumada a ser conduzida a todos os lugares em grilhões e com espadas apontadas para si, ela não demonstra o pesar que a domina por tudo que a levou até o momento da escolta, e entende o que a aguarda, caso seja campeã. Seu passado a impede de seguir esse caminho com orgulho, mas a sobrevivência e liberdade farão seu trabalho. Nessa jornada, são inseridos dois dos personagens mais importantes da saga que, junto com a Celaena, são os responsáveis por fecharem as pontas que serão abertas ao longo da história: Dorian Havilliard e Chaol Westfall.
Dorian Havilliard, Príncipe de Adarlan, entende o título que carrega, mas a futilidade e hipocrisia da corte faz com que ele desenvolva meios de se manter longe dela. Sua atitude despreocupada esconde sua perspicácia e garante sua sobrevivência num ambiente onde jogos de poder estão ativos o tempo todo. O campeonato promovido pelo pai torna-se uma grande oportunidade de demonstrar o quanto ele pode fazer. Longe do ambiente onde usa sua máscara de desdém, mantem uma mente extraordinária, sem deixar de lado sua personalidade extremamente carismática. É sensato, mas se priva de muita coisa por conta da autoridade exercida pelo pai, até mesmo longe do reino. Nesse tempo, busca por algo que possa preencher seu tempo de maneira realmente interessante, a chegada da Celaena torna isso possível.
Chaol Westfall é o chefe da guarda e melhor amigo do Príncipe. Sua lealdade pelo Dorian é inquestionável, e é bom que quem for ler a história mantenha isso em mente – nada estará entre os dois! Compreender isso fará com que muitas atitudes tidas como equívocas sejam reconsideradas. Dono de um passado fechado, e uma personalidade cautelosa, mas superprotetora, Chaol se surpreenderá com a forma que Celaena entrará em sua vida. Por saber que ela se trata da uma excelente assassina, se manterá em constante alerta com relação ao seu amigo, mas não cuidará do próprio coração.
Com todos em seus devidos lugares, não é impossível imaginar uma interação onde a incrível e orgulhosa Celaena, o belo e charmoso Dorian, e o fechado, mas atraente, Chaol seja repleta de sentimentos intensos. A Sarah foi excelente em mostrar a dinâmica dos três. Ao contrário de outros livros, onde o triângulo chega a ser maçante, ter três personagens interessantes deixa a leitura melhor. O contexto de lutas, treinos e fugas ajuda na construção individual e coletiva de cada um. Sendo o Dorian a mente [ele, com sua paixão pela vida e pelo conhecimento, faz com que Celaena se mantenha sã no meio das artes que tanto gosta – a leitura, principalmente] e o Chaol a força [ele a auxilia na recuperação física necessária para o campeonato, mas fortalece-a também na forma de enfrentar seus medos, sendo o de amar de novo o maior deles], Celaena une o melhor dos dois e é a alma da história.
Pode parecer algo óbvio, visto que ela é a protagonista, mas são poucas as narrativas que unem tantas qualidades e poderes em uma mocinha sem que a apatia surja. Isso não acontece em TOG, e considero a Celaena uma das melhores protagonistas que conheci. Fugindo de um passado que a leva para momentos de terror e culpa, ela não deixa de lado sua confiança, inteligência, força e, o melhor de tudo, os prazeres da vida (esses, inclusive, rendem ótimos momentos). Toda essa glória não esconde os defeitos, fazendo com que nos identifiquemos com a maior qualidade da Celaena: sua incrível humanidade. Seus vários defeitos surgem ao longo da história, mas até lá, a paixão por ela já estará consolidada.
A leitura dos livros e dinâmica, pois a autora sabe como inserir elementos sem encher linguiça. Após a leitura do primeiro, dei um tempinho para variar, mas quando voltei com “A Lâmina da Assassina” [reunião de contos que narram os acontecimentos anteriores ao primeiro livro da saga], foi impossível largar. Mesmo os mais longos foram facilmente engolidos, e qualquer atividade que fizesse com que eu deixasse o livro de lado, virou um martírio.
Com a proporção que as ações do primeiro livro vai tomando, é bom se atentar aos detalhes enquanto a história está enxuta, pois quando os segredos começarem a surgir, faltará fôlego para analisar os detalhes. Mesmo existindo um grande mal rondando os personagens, veremos que os maiores vilões são eles mesmos. Seus receios, o autoconhecimento – ou a falta dele -, a vida de quem amamos… essas são coisas que importam e, de certa forma, evidenciam que a morte, mesmo tão próxima, não parece ser nada diante das perdas em vida. Isso moldará os personagens de maneira incrível, e não há coração que aguente as atitudes tomadas tendo tudo isso como guia. Se você vive num mundo onde nunca lhe contaram sobre “Trono de Vidro”, sinta-se impelido a buscar mais, e entre de vez nessa jornada. Valerá a pena.
You know what I liked about snyder’s justice league? That at the end of the day, Batman was about hope and faith. We’re so used to this dark brooding character that they try to portray but Batman is about a little boy wanting to change the world, to try and protect anyone from hurting the way he hurt and for having faith in people and the world to be good. Superman’s symbol may stand for hope, but all of Bruce Wayne stands for it too.
horror → castles
i just need this love spiral...
life is so hard when you like fictional characters more than real people
I just wanted you to know that this is me trying.
folklore- taylor swift ( album moodboard )
this genre of picture 💜🩵
Sometimes i just wanna go into woods, live in a small shack, learn french, and fall in love with a family that are my only source of entertainment while sneeking out a night to help them collect firewood.
Not to be over dramatic or anything but the decline in popularity of hand written letters is one of the most disappointing decisions we've made as a modern society.
my skills include reading books, eating snacks, sleeping during the day, scrolling through tumblr quickly enough that people’s stupid videos don’t start playing automatically, listening to music, ignoring reality and being a massive crybaby.
the fact that time passes and things change and people leave and you can only go back to a place physically and you will never be 14 15 16 again………….. i don’t understand how we are meant to endure that