Eu sonhei com cada detalhe.
Imaginei que seria fácil. Poderia ser, pelo menos um pouco.
Senti medo a maioria das vezes, e ainda sinto.
Tive vontade de desistir. Apenas por temer o fracasso.
Eu chorei antecipadamente por pessoas que eu sabia que iram partir de alguma forma.
E fiz de tudo para que ficassem, mas o destino fazia questão de me lembrar que não era assim tão fácil.
Eu senti solidão.
Me conheci melhor.
Eu vi todo mal e imperfeição.
Fui minha pior inimiga.
Refém de mim mesma.
E houve dias dos quais foi minha melhor amiga.
Fiz da paciência minha aliada em cada etapa.
Me superei.
Me tornei ainda mais observadora.
Devemos tomar cuidado com as pessoas.
Quis algo que pudesse me completar.
Procurei.
Nunca deixei de procurar, e nunca entendi o porque de tanta demora.
Ainda chove lá fora.
E quando não a neblina tampa minha visão.
Parece algo impossível de encontrar.
Não sei onde possa estar!
Mar, 05th, 2017.
-Me
No final. Esquecemos. As cartas. Os “eu te amo eternamente”. “Sinto saudades”. E “até logo”. Guardamos os nossos bons momentos. Agora lembranças. Escondemos tudo de baixo do tapete. Só assim iríamos conseguir. Seguir. Sempre em frente.
Decidi não vê-lo como o via antes. Com a certeza de que também me amava. Decidi vê-lo como os demais. Amigos. Apenas. É o que somos. E o que devemos ser. Agora e sempre.
Eu joguei fora alguns rascunhos. Frases. Palavras de dor e amor. Se encontravam em meu diário. Rasguei. Cada folha. As queimei. Jaz. Foram embora. Pensei que assim seria mais fácil pra mim. Esquecer. Deixar ir. Acertei! É assim que deve ser. Você aí e eu exatamente aqui. Sem você.
– Me. Jul,05th,2016.
Me fiz só. Pó. Sou um planeta solitário agora. Algo me atingiu no espaço. E estou ferida. Sou lágrimas. Sou a minha solidão. Fiz a minha própria desilusão. Me feri. E por que? Pra que? Quis saber. Me fiz feia. Sou o céu nublado hoje. Cinza. Sou um borrão. Eu borrão. Confusão. Insisto em me perguntar: - Qual é o seu problema? Por que a dúvida? Lá fora Sol e aqui dentro há chuva. - Me. Mar,11th,2016.
Parece não haver nada por aqui. Seja lá o que for, partiu. Minha cabeça dói, são pensamentos subversivos. Algo maçante e não compreendido. Pra mim é poesia, mesmo sendo minha a ruía.
Há cacos no chão onde piso, em cada esquina que passo, deixo minha marca. Sigo! Morto e vivo. Nada faz sentido. Não consigo alcançar meu infinito!
– Me. Oct, 20h, 2016
Eu deveria estar muito bem , muito feliz com tudo, no entanto , falta tudo. Estava pensando sobre minha vida, “o que devo fazer a respeito?” “O que falta?” , “Qual realmente o propósito de eu estar aqui?”, talvez eu saiba porém “o que fazer?” .. a tantas perguntas, e no agora não há resposta. Não vejo nada, não há nada. Cheguei a um beco sem saída, e claro estou “sozinha” . Lembra daquele papo de que “nada dura pra sempre”, pois é talvez seja isso mesmo. O tempo passa e com ele vem a mudança , e as vezes ela é meio que “radical”. É quando as pessoas se vão. Mas ninguém disse que a jornada iria ser fácil, e ninguém garantiu que ficaria de verdade. Então não á porquê se entristecer em vão.
- Me. Mar,12th,2015.
Me desculpe te incomodar com a minha saudade é que bem lá no fundo eu ainda acredito em nós.
João Paulo Ferreira.
Saudade de momentos que não voltam. Dos sorrisos, dos abraços, das palavras, do afeto e amor demonstrado. Sinto falta das melodias já cantadas, e das músicas já dançadas. Do azul do céu e das nuvens esbranquiçadas. Das histórias já vividas, das viajens repentinas, da inocência ,dos contos, da infância. Saudade de ser criança. Agora, só restam lembranças. - Me Feb,14th,2015
Caramba, cérebro tem que travar sempre? Por que teme? E o que teme? A vida não é fácil, já sabemos. Vários altos e baixos. Há desespero. Não sabemos o dia de amanhã. O que é, o que será. Mesmo assim. Devemos continuar. Não me deixa na mão. Sem travar ,ok? Vamos lá. Força. Foco. Não temos tempo a perder. Olha que linda a passarela que nos aguarda. Só está nos esperando pro desfile começar. Vamos lá. Brilhar. Todos vão amar! – Me May,31th,2016
Por favor! Leve- me a sério, Quando digo que, não aguento mais.
Quando me tranco no quarto, Querendo apenas dar um fim aos práxis. Me distanciar dos holofotes e dos comentários absurdos.
Me leve a sério! Em meu silêncio, Onde sou atormentada pelos meus pensamentos. E tachada como hostil. Quando enfim me perco em devaneios.
Leve-me a sério! Quando não vejo mais sentido, Em um ou mais sorrisos. Quando o branco de seus dentes, Já não me deixam mais contente.
Leve-me a sério.
Ouça! Me escute gritar por dentro. Olhe! Desvende o mistério que há em mim.
Procure, Entender meu interior.
E então por favor, Ajude-me !
April, 20th, 2017. - Me.
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