Writer’s Guide to Unreliable Narrators
Unreliable narrators are narrators who intentionally or subconsciously mislead the reader with their own bias and lies. I love nothing more than a narrator who deceives me. There is something incredibly charged about not being able to rely on your guide through a story. So how can we write them?
There are five kinds of unreliable narrator we see in fiction, each with their own way of leading the audience astray.
The Unstable: This narrator is usually an unstable character with problems with grasping reality or having trouble accepting it so they bend it to their own tastes. Example: Arthur Fleck in Joker & Amy Elliot Dunne in Gone Girl
The Exaggerator: the one who spins fanciful lies to embellish the facts of the story around them. Usually they embellish it in such a way to make themselves look good.
The Child: Though children can be a font of truth, they often have a way of muddling facts and being confused by certain aspects of the story they are not versed in. Example. Bran in A Song of Ice and Fire & Scout Finch in To Kill A Mockingbird
The Biased: The biased Narrator is usually an outsider. They enter the world with preconceptions of the world and/or characters around them. Usually they get disabused of their biases by story’s end but not always. Example Damen/Damianos of Akielos in The Captive Prince Trilogy
The Liar: The Liar is simply just a liar liar pants on fire. They twist the narrative and outwardly lie about their actions and the reactions of others. The liar is self-serving, usually narcissistic. Example Cersei Lannister from A Song of Ice and Fire.
The thing you must remember is that your audience immediately trusts your narrator, they have no other choice. It is a given. However, it is your job to break that trust.
Allow the narrator to outwardly lie. Let them spout half truths or full out lies in the narrative. The audience will take what your character says as the gosphel until slapped with a conflicting account or detail. It provides a wham to the story that becomes a turning point. Perhaps the best example of this is Amy Elliott Dunne in Gone Girl (I recommend). She introduces herself as a sweet housewife who loves her husband despite her fears over his temper. However, in the section of the book she narrates she quickly flips Nick’s account of the events leading up to her disappearance, turning the audience on their head so fast none of us have a chance.
Allow the character to mislead your audience with the absence of details. Your story is one big chain, omit a link and the thing is useless & subject to the questioning you want to draw out of the audience. For example, Daenerys Targaryen believes wholeheartedly that the house with the red door is in Braavos. However, she vividly remembers a lemon tree outside her window and sunsine. But lemon trees cannot grow Braavos and it is notoriously damp and cold. #lemongate
Speak to your audience through the events of the story, bypassing the narrator to get through to the audience. Sometimes the best reveal that the narrator cannot be trusted is showing the audience evidence that they are either not seeing what’s happening or they are ignoring it. For example in Captive Prince, it is almost explicitly suggested that the Regent molested his nephew Laurent as a child. If one ignores Damen’s narration, the signs are there to see from Laurent’s reaction to his Uncle’s presence and in some of Laurent’s words. Damen chalks this down to Laurent being a brat and the Regent just being a villain. He has to be told despite the audience realising or at least suspecting it from the second book onward.
Play off your secondary characters. Use the characters around your narrator to disprove their account if the story and completely flip the story on its head. Usually, I trust the secondary characters when it comes to Unreliable Narrators. For example, Cersei Lannister gets her own POV in a Feast of Crows. Up until this point she has been very mercurial in her reactions in the first few books, to the point where other characters and the audience are confused about who the real Cersei is: the shrewd polictian or the wine mom with way too much faith in herself and her spawn. In truth, Cersei is incredibly paranoid about those around her and she thinks herself the cleverest player in the game. However, from others such as Tyrion, Tywin, Littlefinger and the members of the Small Council (who yes, all have a touch of misgyny to their criticisms of Cersei but really most of their points have a point since she is mad as a box of frogs) we see that Cersei tends to make enemies out of allies, assume the worst in others and make political choices to spite others or to put her faith in those who offer her little more than flattery.
Oii, como vai? As coisas começam a ficar mais interessantes aqui. Não vou dar spoiler, mas... gostei muito desse capítulo.
Boa leitura!^^
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Nico sentia que estava fazendo algo de muito errado, como se estivesse manchando a imagem que Percy tinha dele. Mas eles já tinham se tocado daquela forma, dormido na mesma cama pelados e agora andavam pelos corredores de mãos dadas como os namorados que ele dizia que eles não eram, então, qual seria o problema se… se ele mostrasse o quanto Percy era importante para ele, principalmente se fosse pela forma que Percy cuidou dele na noite passada? Nico só queria retribuir o gesto. Assim, como quem não quer nada, ele disse:
— Per, preciso ir no banheiro.
Sem esperar, Nico ignorou o sinal da segunda aula e puxou Percy pelas mãos, o guiando em direção ao banheiro na área das quadras de esportes, banheiro esse que nessa hora do dia estaria deserto. Percy apenas inclinou a cabeça, todo confuso e o seguiu sem questionar, enquanto que Nico tentava agir normalmente para não estragar a surpresa, achando que era inocência demais até para ele, mas, sinceramente? Ele queria que Percy visse como era legal ser encurralado contra a parede e sem qualquer aviso.
Nico não deu muito tempo para Percy pensar. Assim que entraram no banheiro, guiou Percy para um dos cubículos, fechou a porta e colocou as mãos nos ombros de Percy, o empurrando para trás até que Percy bateu as costas na parede. Nico não conseguia acreditar como aquilo era divertido ver os olhos de Percy se arregalando e sua respiração se tornando mais apressada, sendo que ele ainda nem tinha começado.
E por que perder mais tempo? Olhando nos olhos de Percy, deixou que suas mãos deslizassem para baixo enquanto se ajoelhava entre as pernas de Percy, colocou o rosto sobre a virilha de Percy e massageou lugar sobre a calça jeans, deixando que sua boca se aproximasse, beijando o tecido que já tinha um bom volume perceptível.
Ele olhou para cima e sorriu, porém Percy não sorria de volta. Não, ele estava todo tenso, ombros retos, mandíbula trincada, respiração rápida e mãos em forma de punho ao lado do corpo. Isso costumava acontecer no passado também quando ele fingia que não via e que não sabia o que estava acontecendo; esse era Percy excitado e tentando esconder, tentando tanto ser o garoto honrado e bonzinho que todos pensavam que ele era. Quer dizer, Percy era o melhor, a questão era a libido alta que Nico não estava disposto a lidar naquela época.
Bem, agora as coisas tinham mudado, ou melhor, evoluído. O que ele podia dizer? Admitia que era lento para fazer as coisas que pessoas da idade dele já eram experientes. Quando ele tinha se visto sozinho e arrependido de cada decisão que envolvia sexo, principalmente por não ter lidado bem com Percy e... e beijos, já era tarde. Do outro lado do mundo e depois que o choque tinha passado, sentiu tanta falta de Percy que tinha pensado em voltar imediatamente e dizer que estava errado, implorando por perdão. No fim, sua família achou melhor que eles ficassem um tempo por lá.
Isso já não importava, ele preferia se concentrar no presente, na forma que Percy tentava se controlar, todo tenso e angustiado, querendo tocá-lo, mas como Percy tinha prometido, o amigo não iria forçá-lo. No fundo, Percy tinha razão; ele dizia uma coisa e fazia o contrário. Talvez ele só estivesse ajoelhado entre as pernas de Percy porque Percy disse que não faria isso novamente, e Nico queria testar o quanto Percy estava comprometido. Nico enfim levou as mãos para o botão das calças de Percy e o abriu, prestes a descer o zíper quando Percy segurou suas mãos.
— O que você está fazendo? — Percy praticamente o acusava e ele praticamente ria da cara de Percy, se sentindo vingado por aquela manhã na escada e com sua irmã.
— Você não quer?
— Você disse que queria ir devagar.
— Isso não é devagar pra você?
— Nico! — Percy chiou entre os dentes, mantendo a voz baixa. — Eu estou tentando e você não está ajudando.
— Eu só queria te recompensar, você me tratou tão bem noite passada…
Enquanto ele piscava os cílios da forma mais inocente que conseguia, falando todo doce e baixinho, viu o momento em que Percy desmoronou contra a parede, sua expressão num misto de frustração e angústia tão intenso que Nico não aguentou, ele encostou o queixo na perna de Percy e riu, gargalhando, deixando que sua risada ecoasse pelo banheiro vazio.
— Eu sabia que você ia se vingar de mim.
— Só um pouquinho. — Nico disse entre risadas. — Mas a oferta ainda está de pé.
— Está? — Percy murmurou, agora mais calmo e contido, levando uma das mãos aos cabelos de Nico, os acariciando suavemente. E Nico gostava muito disso, da voz e do toque firme e confiante, como Percy se certificou do que estava acontecendo com ele antes de deixar sua libido tomar conta. Era por isso que Percy merecia uma recompensa.
Ele enfim baixou o zíper e deslizou os dedos para dentro da cueca de Percy até achar pele quente e o membro ereto, o puxando para fora, admirando o tamanho e largura. Ele sabia que isso ia soar clichê, mas… mas era grande e longo, pesado, cheio de veias saltadas e molhado na pontinha de forma que o fazia querer lambê-lo até que estivesse molhado novamente.
— Você não precisa. — Nico ouviu num sussurro ao mesmo tempo que as mãos de Percy vieram para sua nuca e couro cabeludo com mais vontade, a voz de Percy perto demais, o fazendo ver que Percy tinha se inclinado sobre ele, e que agora ele o puxava levemente pelo cabelo, o forçando a encará-lo antes de beijar seus lábios todo doce e suave, como se tentasse seduzi-lo: — Você não precisa. Nunca. Se você não quiser.
— Eu quero. — Se tinha uma coisa que ele tinha aprendido é que gostava disso, era a única coisa que tinha gostado antes da noite passada. Mas ele não falaria isso para Percy, tinha medo de ver a reação dele. Era mais fácil agir e deixar que as coisas acontecessem.
Então, tomando coragem e ainda observando a reação de Percy, ele segurou na base e levou os lábios a cabeçona, lambendo feito um sorvete para logo em seguida selar os lábios em volta e chupar, devagar e lento, se certificando que seus dentes estariam fora do caminho, fez uma leve pressão com os lábios e deslizou um pouco para baixo, bobeando a cabeça ainda mais devagar e enfim ouviu o primeiro gemido vir de Percy, estremecendo quando Percy puxou seus cabelos com força, o forçando a se afastar do membro.
— Quem te ensinou isso?
— Eu tive um namorado, sabe?
— Você disse que vocês não fizeram sexo. E isso é sexo.
— É?
— Se tem alguém tendo prazer ou gozando é sexo.
— Hmm. — Ele murmurou, lambendo os lábios. Percy ficava mais atraente ainda quando ficava todo… intenso.
Nico não devia pensar nessas coisas, sabia que não devia. Não era culpa dele se Percy continuava o segurando pelos cabelos como ele pertencesse a Percy ou se Percy continuava o encarando com aquele fogo no olhar, feito um animal enjaulado que queria vingança. Ele achava que precisava de ajuda psicológica, mas enquanto isso não acontecia Nico podia se divertir, não?
— Você vai foder a minha boca?
— O-oquê?
— Quem sabe você quer--
— Não diga mais nada! — Percy rugiu, frustrado, se aproximando mais de seu rosto. — Você quer me matar? O que eu fiz para merecer isso?
— Per.
— Onde meu garoto inocente e tímido foi parar, hm?
— Ele ficou solitário e decidiu arranjar companhia. Mas essa companhia não foi muito boa.
Percy choramingou, frustrado, parecendo se agarrar aos últimos fios do controle que tinha e o beijou de novo, dessa vez com língua e tudo, o mantendo preso pelos cabelos. Mas aquilo não era mais suficiente, ele queria… queria chupar Percy até que sentisse gozo descer por sua garganta, e foi o que fez, quando Percy enfim o deixou respirar, ele abriu bem a boca, molhou os lábios e os deslizou pela extensão do membro de Percy, ouvindo um longo gemido e uma pancada em algum lugar perto deles; Nico abriu os olhos para ver o que tinha acontecido, era Percy que tinha socado a parede atrás dele e tinha os olhos bem fechados e lábios mordidos que prendiam seus gemidos. Sim, ele conseguia sentir Percy pulsar em sua língua, parecendo se alongar ainda mais. Foi nesse momento em que Nico suspirou e relaxou o rosto, permitindo que aqueles últimos centímetros alcançassem o fundo de sua garganta.
Ele admitia que tinha engasgado indo com muita sede ao pote. Tudo valeu a pena quando Percy jogou a cabeça para trás e voltou a agarrar em seus cabelos, guiando e movendo sua cabeça. Foi lindo, foi mágico, ver o instante em que Percy o agarrou com força e quando ele menos esperava, sua boca estava sendo movida naquele membro gordo, de novo e de novo, sentindo as bolas de Percy baterem em seu queixo, enquanto ele apenas ficou ali, com as mãos no próprio colo, observando a cena se desenrolar e… ah… deixando que Percy controlasse seu corpo, encurralado contra a parede ao lado da privada. Ele nem mesmo percebeu quando Percy tinha gozado, se viu engolindo ao redor de Percy, devagar e sem pressa, fungando e flutuando, ouvindo Percy grunhir para de repente ser levantado pelos cabelos e depois pela cintura, Percy limpando seu rosto e o rodeando em seus braços, o tocando em todos os lugares que pudesse alcançar.
— Nico, bebê? — Então, ele mesmo estava gemendo quando Percy abriu suas calças e encontrou umidade ali. — Você gozou?
Ele… ele achava que tinha. Era algo que talvez tenha acontecido uma ou duas vezes antes… mas isso não importava. Ele flutuava e Percy o segurava para que ele não fosse muito longe enquanto lábios desciam contra os seus mais uma vez, e de novo e de novo, até que… ele não sabia… até que seus pés tocassem o chão novamente.
***
— Tudo bem?
Agora eles estavam fora do banheiro, andando em direção ao refeitório depois de jogar uma água no rosto e de uma bala de hortelã. Ele não se orgulhava, mas tinham gastado muito tempo entre acordar, conversar com Bianca, dirigir até o colégio e... ir ao banheiro. Sua garganta ainda estava seca e seus lábios inchados, seus joelhos doíam e uma sensação fantasma permanecia em seu couro cabeludo onde Percy tinha puxado. Contudo, ele não conseguia controlar aquela sensaçãozinha no fundo de seu ser, contente e satisfeita, pela forma que ao invés de Percy estar segurando em sua mão, ele agarrava em sua cintura, todo possessivo, encarando qualquer um que dirigisse um olhar para ele que durasse mais do que três segundos. Nico também tinha sentido falta disso. E isso o fazia uma pessoa terrível.
— Nico.
— Hm? — Ele respondeu quando Percy parou no meio do corredor, tocando em seu rosto e o fazendo encará-lo.
— Eu sinto muito. Não queria que aquilo acontecesse. Isso não tem que mudar nada entre nós.
Então era isso. Percy realmente tinha medo de que ele fosse correr para a Itália como tinha acontecido antes.
— Per, eu quis.
Para provar que tudo estava bem, ele ficou na ponta dos pés, abraçou o pescoço de Percy e juntou seus lábios, deixando que seus olhos se fechassem por um momento. Percy imediatamente o abraçou pela cintura e o beijou de volta, todo intenso, mordiscando seus lábios e juntando suas línguas, roubando seu ar.
Ele ouviu um pigarro e um assobio, e não se importou, era tarde demais para se preocupar com o que as pessoas iriam dizer. No momento ele precisava acalmar Percy e mostrar que estava tudo bem. Então, descolou seus lábios e continuou no meio dos braços de Percy, levando suas mãos para os cabelos do amigo, tentando consolá-lo.
— Relaxa, tudo bem? Eu estava curtindo o momento.
— Curtindo? — Percy repetiu, franzindo as sobrancelhas, talvez o apertando com mais força.
— Eu gostei. — Ele deu de ombros, tentando não rir, enquanto o vinco no rosto de Percy se aprofundava. — Qual o problema nisso?
— Se você gosta tanto assim, não precisava ter ido para tão longe.
Nico quase revirou os olhos, sabia o quanto Percy podia ser ciumento e ele sabia o quanto ele próprio podia ser ciumento de volta. Sempre tinha sido assim, o motivo que realmente o assustou e o forçou a fugir, mostrando a ele sentimentos que não conseguia lidar. Ele sabia exatamente o que aconteceria se ele voltasse e ali estava a prova, a possessividade em pessoa. Sabia que não devia, mas também tinha sentido falta disso.
— Per. — Foi tudo o que ele disse por alguns momentos e Percy abaixou ligeiramente a cabeça, parecendo se dar conta do que fazia. — Estou aqui agora, não estou? Eu prometo que é tudo o que aprendi na Itália.
Era uma mentira, é claro. Mesmo que ele tecnicamente ainda fosse virgem.
— É? — Isso foi o suficiente para que Percy perdesse a expressão assassina e seu rosto se suavizasse num olhar doce, embora um pouco desconfiado.
Um beijinho veio em seguida, um roçar de lábios suave e molhado, mãos deslizando em sua nuca num afagar afetuoso.
— Prometo que isso não vai se repetir.
— Não prometa o que você não pode cumprir. — Ele disse quando enfim as borboletas em seu estômago se acalmaram e completou: — Não me importo se voltar a acontecer.
— Desculpa. — Percy disse em seu tom usual, parecendo voltar ao normal.
Percy deu de ombros e enfim deu um passo para trás, olhando para Nico todo sorridente, apenas para levantar uma das mãos e ajeitar os cabelos de Nico, as mãos Percy deslizando para o pescoço de Nico, e só então Nico percebeu que Percy estava massageando o lado de seu pescoço, porque a área latejava levemente.
— Chupão?
Outra coisa que não o surpreendia. Quer dizer, como ele pôde não ver? Não era a primeira vez que isso tinha acontecido.
— Você é um cachorro? — Resmungou sem realmente se importar, o resto de seu corpo não estava muito melhor. E como ele poderia ter o direito de reclamar quando podia ver um chupão na parte alta do peito de Percy onde a camisa não escondia a pele?
— Desculpa. — Percy disse mais uma vez, seu sorriso se alargando.
É, parece que nada tinha mudado.
— Você quer comer?
Por que não? Ele deixou que Percy voltasse a segurar em sua cintura e ambos caminharam em direção a cantina. Percy fez o pedido para eles, um suco, um milkshake e um pedaço de torta. Bianca teria se revoltado instantaneamente se visse como Percy nem o tinha deixado falar, como se ele não tivesse a capacidade para tal. A verdade é que ele mal teria percebido esse comportamento se seu ex não tivesse feito o mesmo com ele, meses atrás. Ele tinha se ofendido na época, finalmente começando a entender o problema, vendo o que seus antigos amigos diziam. E agora, observando Percy pegar o pedido e trazer para a mesa em que eles estavam... ainda era difícil se importar com isso quando se tratava de Percy.
Aparentemente, uma cegueira o abatia quando ele via aqueles olhos verdes e sorriso feliz.
— Não está com fome? Quer outra coisa?
— Não, obrigado.
Ele deu a primeira garfada e se sentiu tão feliz em sentir o mesmo gosto, mesmo que sua felicidade tivesse outro motivo. Por que essa felicidade era tão intensa só porque Percy fazia isso por ele?
— Coma devagar.
— Sim, papai. Vou comer direitinho.
Percy não parecia nenhum pouco impressionado pela piada. Ele fez uma careta e pegou o guardanapo, limpando o canto da boca de Nico, dizendo: — Por favor.
E Nico? Ele apenas sorriu e continuou comendo contente, feliz por saber que nada tinha mudado; o cuidado e preocupação ainda evidentes, só que agora o sexo tinha se tornado parte do relacionamento deles, enfim completando o que faltava.
— Obrigado. — Nico disse sem pensar, observando Percy jogar fora o guardanapo. — Eu nunca disse quanto sou agradecido.
— Não quero sua gratidão. — Percy, então o encarou, fazendo força para não ficar todo sério e estragar o clima feliz. Mas ele não podia enganar a Nico.
— Eu sei. Queria que você soubesse.
— Então?
— Isso entre a gente não tem nada a ver com gratidão.
Nico queria falar mais, queria dizer que nunca quis magoá-lo e que nunca mais iria abandoná-lo. Ao contrário disso, Nico segurou na mão de Percy e sorriu para ele. Imediatamente, o ambiente ao redor voltou a ficar leve e o mundo ao redor deles parou de girar, no meio daquele caos todo criando um lugarzinho apenas para os dois.
***
— Exatamente quem eu estava procurando!
Nico piscou rapidamente, desviando de seu olhar, e parecendo surpreso pela interrupção.
Percy suspirou. Quem mais podia ser? Grover e Luke, é claro. Para Percy não fazia diferença quem tinha os atrapalhado, tudo o que ele sabia é que se arrependia de ter amigos como os dele. Mas ele se negou a deixar que Nico se afastasse; mantendo a mão de Nico sobre a dele, se virou para os amigos:
— O que vocês querem? — Ouvindo Nico rindo dele, segurou em sua mão com mais firmeza ainda, e só não reclamou porque Nico momentos depois encostou a cabeça em seu ombro, doce, meigo e inocente, seus olhos negros irradiando felicidade.
— Onde você estava? Perdeu um teste. — Luke disse.
— Você vai no treino? — Grover completou. Ambos tinham sorrisos estranhos no rosto.
— O que foi?
— Parece que mosquitos morderam vocês. Noite dura?
Percy apenas suspirou, ele estava cansado demais para as piadinhas deles.
— Percy, cara! Você desapareceu! Você não atende mais o celular?
— Tanto faz.
— Ohhhh é um daqueles dias. — Luke disse, acenando, fingindo estar pensando sobre algo sério.
— Não, é um daqueles “dia do bebê”. Você não se lembra?
— Nãao! Perigo, perigo! É melhor a gente não se aproximar.
Luke pegou no braço de Grover e juntos eles deram três passos para trás, ainda de frente para eles, como se não quisessem dar as costas para um animal selvagem.
— Vocês são inacreditáveis. — Percy murmurou, tentando não deixar que as memórias o lembrassem porque esses momentos eram chamados de “dia do bebê”.
— A gente só queria saber como você estava! — Grover gritou já se afastando. — É bom te ver de novo, Nico.
Luke concordou e acenou sorrindo, ainda arrastando Grover para longe.
— Dia do bebê? O que isso significa? — Nico disse quando enfim eles desapareceram do outro lado do refeitório, o encarando com uma expressão curiosa.
— Não é nada.
— Nada? — Nico insistiu. — Isso tem a ver com os dias que a gente ficava em casa sem ver ninguém?
— Talvez.
Parte das vezes isso tinha a ver com a depressão que Nico tentava esconder, mas em outras, calmas e felizes, tinha a ver com ele querer a atenção de Nico toda para ele.
— Que fofo. Vocês até têm um nome para isso. — A voz de Nico era brincalhona, então Percy achou que era seguro colocar a mão no ombro de Nico e puxá-lo para mais perto.
— Não foi ideia minha.
— Eu sei. É engraçado.
— O que é engraçado?
— Todo mundo menos eu via o que estava acontecendo.
— Quando você fala assim parece que eu te enganei. — Percy disse, tirando do peito o que estava engasgado há anos.
— Não foi exatamente assim. No fundo eu sabia.
— Você não estava pronto.
— Eu não estava. — Nico disse num tom de finalidade ainda com a cabeça encostada em seu ombro, o que significava que ele não queria falar sobre isso. Não que eles precisassem, pois era óbvio. Sabia que Nico apenas falava essas coisas para tranquilizá-lo. A verdade é que Nico tinha se mostrado ser muito mais forte e independente que ele mesmo, e que se Nico dizia todas essas coisas era para que ele se sentisse melhor, Percy até conseguia imaginar o que mais Nico tinha percebido e se essas coisas tinham sido o motivo dele precisar atravessar o oceano para se sentir seguro.
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Então, o que acharam? Interessante?
Estava pensando em mudar as atualizações para uma vez na semana com capítulos mais ou menos com 5 mil palavras. Assim, gostaria de saber da sua opinião!
Ainda teremos um capítulo curto na sexta e no fim de semana vou decidir. Então, votem. Seu apoio e presença são sempre bem-vindos.^^
Pervy, approximately 8 hours after finding out about Nico's crush:
Percy: Mom I gotta go back to camp half blood to strangle Nico.
Sally, waking up at 2.47 am:
Sally: Can it wait until morning?
Percy, already dressed and putting his shoes on: NO!
Sally: *sighs* Fine. What is it?
Percy: We spent MONTHS scouring the country for him in between tlo and botl. When I found a clue in the Labyrinth, I took off running, even though that's just about the most dangerous thing you can do in the Labyrinth.
Percy: I took on the weight of a great prophecy to protect him. The same prophecy that told me that I would die. I was ready to die for him.
Percy: I gave up godhood and used my wish for Nico to have a cabin at camp. A place that he'd be safe and feel welcomed. Somewhere I could keep him as close as he'd let me. So I could check on him, and see that he's alright and eating well.
Percy: All that, and IM NOT HIS TYPE!?!??!?!
Percy: I'm going to strangle him, mom.
Sally:
Sally: I'm going back to sleep. Have Mrs. O'Leary take you to camp. Call me in the morning so I know you're safe.
I bet the person who said to the TV Producer “Hey, let’s let the unknown guy from Kazakhstan go first. How bad could that turn out?” got fired so hard for this. Turn on the sound. You will NOT regret it. For those who don’t know, this is a singing competition in China in 2017. They brought in the best singers around China and decided to bring in a “Wild Card” to spice up the competition. That wild card was Dimash Kudaibergen. No one was ready for him. And the look of absolute SHOCK on the other contestants faces is a joy.
To all my writers who have a tough time with smut terms and not knowing which ones to use, I have found the holy grail for us.
This reddit user took a poll of 3,500 people and went really in depth with asking their favorite terminology, along with actual pie charts on what the readers preferred to see in their smut.
Here's the direct link to the Google doc with all the info!
Oii, como vai? Eu ia passar por aqui na semana passada, mas como estava sem energia, acabei deixando para hoje. Na verdade, faz mais de duas semanas que não escrevo uma palavra, porém, percebi que tinha mais de um capítulo pronto. Então, vou postando até eles acabarem.
Boa leitura!
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— Você tem estado muito suscetível a... sugestões. Sou eu ou é algo geral?
— Só você. Acho que... eu confio em você.
— Me sinto honrado. — Percy disse sem nenhuma ironia, o tom de voz baixo e aveludado dando lugar a algo mais normal. — Eu tinha medo que isso acontecesse. Nunca vou abusar da confiança que você me dá.
— Eu sei disso. Nunca duvidei disso.
— É por isso que tenho que falar algo com você.
Essa não. Será que ele estava encrencado?
Nico observou Percy se levantar e pegar uma caixa que estava no pé da cama, um pouco maior que uma caixa de sapatos.
— O que é isso?
— É a surpresa que eu queria te mostrar.
Nico tinha até medo de olhar. O que poderia ser tão importante que Percy sentiu a necessidade de esconder do resto da família? Hesitando, Nico se manteve quieto, encostado contra a cabeceira da cama e esperou Percy se aproximar mais uma vez, se sentando a seu lado.
— Estive pensando sobre o que você me disse, que eu não levo a sério o que você diz.
— Eu sei que você--
— Eu não terminei. — Percy nem mesmo faltou mais alto, porém seu tom de voz demandava obediência. E Nico já estava cansado de lutar contra seus instintos, então, Nico apenas se calou e prestou atenção em Percy.
O problema nisso era que Percy parecia culpado por alguma coisa, seu rosto se contorcendo numa careta. Nico continuou esperando, vendo Percy quase se remexendo de ansiedade. É claro, até Percy suspirar e olhar mais uma vez para ele, parecendo tão conformado quanto Nico.
— Eu não queria falar assim com você. — Percy enfim disse, tentando soar despreocupado.
— Eu não me importo. Se você me disser para fazer, eu vou. É algo natural pra mim, sabe?
— Nico. — Percy suspirou mais uma vez, parecendo cansado.
— Você poderia... apenas... fazer o que parece natural para você também? — Quando Percy levantou as sobrancelhas, parecendo descrente, Nico completou: — É só uma sugestão.
— Vou pensar sobre isso.
— Quer dizer, você sempre teve essa aura de...
— Autoritário?
— É mais, tipo, você espera ser obedecido. E está tudo bem?
— Isso é uma pergunta ou afirmação?
— Depende de você. — Nico acabou dando de ombros, tentando fingir a calmaria que ele não sentia no momento.
— Você quer me dizer que eu posso ser autoritário o quando eu quiser que você vai me obedecer? Sem questionar?
— Hm... provavelmente? — A resposta certa era “com toda a certeza”, mas isso seria humilhação demais para uma pessoa só.
— Mesmo? Até quando você não concorda?
— Eu acho que sim. — Nico deu de ombros novamente e desviou a olhar para longe de Percy. Na maioria das vezes era o que acontecia de qualquer jeito; ele não queria e no fim, Percy estava certo. Se ele tivesse escutado Percy no passado, poderia ter evitado muitas coisas.
— Bebê. — Então, ele ouviu o tom de voz de Percy mudar, se tornando mais suave e aveludada.
Não era que ele tivesse uma vontade incontrolável de obedecer, era o conhecimento que ele seria muito bem recompensado se decidisse ser um bom garoto. E ele foi, imediatamente ao escutar aquela palavra. Percy o segurou pelo pescoço, o fazendo levantar a cabeça e o beijou, juntando suas línguas em um suspiro.
— Eu não quero que você se sinta preso ou que não tem alternativa. — Percy disse algum tempo depois, roçando os lábios junto aos seus.
— Eu não me sinto assim. Me sinto livre sabendo que você vai cuidar de mim.
— Você tem certeza?
— Eu confio em você.
— Tudo bem, então.
Percy se afastou de Nico o suficiente para olhar em seu rosto e sorriu, parecendo dessa vez estar contente, porém ainda o segurando pelo pescoço, possessivo e firme, ainda que sua voz permanecesse suave.
— É por isso que preciso te mostrar o que tem dentro dessa caixa.
Percy, o soltou e pegou a caixa mais uma vez, a colocando entre eles, no próprio colo. Percy a abriu, tirou o laço e a tampa, permitindo que Nico examinasse o conteúdo dentro dela.
— O... que é isso? — Sua voz saiu fraca e suas mãos tremeram, apoiadas no próprio colo.
Nico sabia perfeitamente o que aqueles objetos eram. Sabia exatamente o que eles significam, o problema é que seu cérebro se recusava a acreditar no que via. Por que logo agora? Depois de tanto tempo? Por isso permaneceu parado feito uma estátua, mal conseguindo respirar.
— Eu não te tratei como devia. Ignorei o que estava claro. — Percy disse, voltando a segurar em seu pescoço, o forçando a encará-lo. — Entendo por que você hesitou por tanto tempo, por que as vezes ainda hesita.
— Eu--
— Eu hesito pelo mesmo motivo. — Percy pareceu respirar fundo e tirou uma gargantilha de couro com pedras preciosas a enfeitando. — Quero que você saiba, estou comprometido e nunca mais vou fugir das minhas responsabilidades.
Nico achava que iria desmaiar. Percy estava o pedindo em casamento? Mais uma vez? Agora da forma que ele nunca esperava que fosse acontecer? Nico nem mesmo sabia o que dizer! Era obvio, não? Esperou esse por esse momento desde que colocou os olhos no garoto alto que parecia ter saído de um pornô clichê onde o cara mal iria fazer a mocinha se arrepender de andar sozinha pelas ruas desertas. Nada o preparou quando o momento enfim chegou, Percy segurou a gargantilha delicada entre os dedos, a levou a seu pescoço e a prendeu cuidadosamente, tento certeza que não estaria apertado demais.
Ele... Nico não sabia... seria impressão sua ou... ah, não, Nico não estava enganado. Assim que a gargantilha se acomodou junto a sua pele, Percy envolveu o couro, colocando a mão ao redor de seu pescoço e tocou ao redor da gargantilha, massageando sua pele e admirando a joia. Entretanto, foi o olhar no rosto de Percy que roubou seu ar; Percy o olhava como se ele fosse... como se ele fosse--
— Meu. — Percy disse. — Agora você é meu.
Por que era tão difícil respirar? Por que estava tremendo tanto?
— Eu...
— Eu sei. — Percy disse no tom mais condescendente que Nico já tinha ouvido, quase maldoso, quase zombador, mas ainda... suave, como se Percy falasse com alguém que fosse lento mentalmente. — Sem pressa. Eu mesmo nunca imaginei que iria fazer algo assim.
— Tão malvado. — Nico conseguiu balbuciar, Percy obviamente estava dando tempo para ele absorver os fatos, ainda o segurando pelo pescoço, como se Nico fosse sua possessão e não um ser humano.
— Você não viu nada. Mas acho que ainda não estamos prontos para isso.
— Hmm... — Nico gemeu apenas em imaginar no que poderia acontecer. Será que ele já podia desmaiar? Seria muita humilhação?
Ele ouviu uma risadinha zombadora e então mãos estavam ao redor dele, massageando sua coluna e cabelos do jeito que ele mais gostava. No fim, Percy estava certo mais uma vez. Ele não estava pronto para nada disso. Se só uma coleira ao redor de seu pescoço o fez reagir assim, o que aconteceria quando... quando as coisas realmente acontecessem?
***
— Shhh... tudo bem. Eu não vou ser mal com você, hm?
— Mentiroso. — Sua voz falhou e Percy riu novamente, bem no pé de seu ouvido.
— Talvez um pouquinho. Eu sei que você gosta.
— Para com isso!
Percy estava certo, como sempre. Por algum motivo, Nico se viu rindo, batendo no braço de Percy que apenas riu mais, se divertindo com sua dor.
— Tá bom. Parei. Agora, vamos ao que é importante.
— Como o quê?
— Tem alguma coisa que eu devo saber? Limites fortes ou fracos? Algo que você não gosta de jeito nenhum?
— Oh. — Era uma boa pergunta.
Nico não tinha feito tantas coisas assim. Deixou alguns caras baterem em suas nádegas e algum bondage, mas tirando isso? Nada que fosse interessante. Quer dizer, teve aquela vez em que ele deixou que dois garotos usassem sua boca...
— Nico?
— Eu não sei. Nunca fiz nada muito diferente.
— Que seria?
Agora Percy olhava pare ele parecendo que iria arrancar a verdade de Nico, ele querendo ou não.
— Hm... você sabe...
— Não. Eu não sei.
— Teve uma vez que uns garotos... que eu chupei uns garotos e... um cara usou o cinto em mim...
— E?
— Fui amarado também.
— Isso é tudo?
— Eu prometo.
Na época tinha sido bem aventuresco, entretanto, se ele analisasse a noite passada, ninguém o tinha feito gozar daquela forma e o fazer flutuar por tanto tempo. Talvez fosse algo mais psicológico do que físico.
— Bebê. — E de novo, aquele tom de voz condescendente que o deixava puto da vida e fazia seu estomago se encher de borboletas voltava. — O que aqueles garotos no banheiro iam fazer com você é muito mais interessante do que isso. Tem certeza?
— Quem você pensa que eu sou? Uma puta para deixar qualquer um me usar?
Não! O que ele tinha acabado de falar? Nico até tinha medo de encarar Percy, mas ele fez mesmo assim. Devagar, virou a cabeça em direção a Percy e viu um brilho estranho em seus olhos, um sorriso de canto um tanto cruel.
— Esse é o jeito de falar com seu dono?
Nico não entendeu o que acontecia até escutar o som estalado e agudo, então, veio a ardência que o fez gemer, um lado de sua bunda queimando com o impacto.
— Me-- me desculpa. — Nico murmurou, baixinho, parecendo perder as forças, ainda sentado no colo de Percy.
— Eu entendo. Mas um bom garoto não fala assim com as pessoas, hm?
Nico acenou e Percy beijou seu rosto, massageando a pele levemente avermelhada.
— Agora, sobre o que estávamos falando?
— Limites?
— Sim. Tem algum que eu deva saber?
— Nada nojento? Ou... líquido.
— Eu nunca faria isso. Você é o meu bebê e eu só quero o que for o melhor.
— E você?
— Hm. Acho que bondage, nada que impeça eu de me mover. E garotos desobedientes e malcriados.
— E sobre... garotos arteiros? — Nico tinha que ter certeza.
— Com tanto que você saiba das consequências.
— Oh.
Será que ele iria querer desapontar Percy a esse ponto? E que tal só um pouquinho?
— Eu sei o que você está pensando. Pode parar agora. Você só tem que pedir, não importa o que seja.
— Eu sei. É mais divertido assim.
— É melhor você não me testar, sim?
— Tão malvado. — Nico sabia que ele tão pouco era alguém fácil de se lidar. Ele podia ser mimado e distante, perdido no próprio mundo, e também podia ser imprevisível, fugindo de qualquer coisa que ele não gostasse sem deixar qualquer rastro. — Eu vou me comportar.
— Bom garoto.
— E as outras coisas dentro da caixa?
— É um assunto para outra hora. Agora, nós vamos deitar e ter uma longa soneca. As provas estão chegando e precisamos estar descansados, hm?
Percy beijou seu rosto e o colocou contra os travesseiros, se deitando a seu lado em seguida. Percy estava certo, com tudo o que aconteceu Nico não tinha estudado tudo o que precisava, então, infelizmente algumas horas seriam gastas em frente a uma pilha de livros.
***
“Pense por mim. Me impeça de me preocupar com qualquer coisa que não seja ser seu. Escolha minhas roupas, cuide de mim o dia inteiro. Me faça sorrir por pertencer a você. Me faça gemer quando você me beijar e me lembrar que sou sua apenas seu. Me faça arfar quando você me agarrar e decidir me usar como você bem entender. Me faça tremer sempre que você quiser me mostrar o que realmente significa ser amado por você.”
Nico bocejou e se encostou contra as almofadas, fechando seu diário, enquanto sentia o sol de fim de tarde atingir seu rosto. Assim, disfarçando sem dificuldade os pensamentos que havia acabado de colocar no papel. Quando Nico menos, percebeu faltava uma semana para o início das provas do meio do ano. Agora, eles estavam no jardim perto da piscina, mesas e almofadas para todos os lados, embora Percy e os amigos não estivessem tão interessado no cronograma de estudos que ele tinha criado. Percy, Tyson, Luke e Grover estavam na piscina enquanto ele, Silena e Clarisse, ocupavam uma mesa, com Chris plantado ao lado de Clarisse feito um bobo apaixonado mesmo depois de tantos anos.
Se ele pudesse também estaria se divertindo, Nico podia pensar em várias coisas que gostaria de estar fazendo. Um exemplo disso, era a surpresa que ele tinha aguardado para Percy que ainda não tinha tido a oportunidade certa para fazer. Não que ele ainda precisasse surpreender Percy, porém, não seria legal se ele se esforçasse o tanto que Percy se esforçava?
Nico tinha que ser sincero. Não esperava que Percy fosse levar a sério essa coisa de dominador e submisso. A prova disso era a gargantilha em volta de seu pescoço e, claro, o anel em seu dedo. Ele não podia deixar de tocar no pedaço de couro em sua pele, feito uma coleira, não o deixando esquecer dos últimos dias. Nada tinha realmente mudado, embora ele se sentisse diferente. Mais tranquilo de algum jeito. Seguro. Quer dizer, Percy agora não hesitava quando queria algo dele, o que era um ótimo desenvolvimento. A questão é que... as coisas eram quase como elas costumavam ser no passado, quando eles eram crianças e as coisas eram mais simples. Se ele ignorasse a ansiedade que costumava sentir e a falta de sexo, era como se tivessem evoluído o que eles já tinham. Nico gostava muito disso, lhe dava um conforto que gesto ou palavra alguma conseguiria.
— Nico, você está me ouvindo?
— Hm?
Era Clarisse, irritada com ele. Ela tinha os braços cruzados e revirava os olhos, impaciente.
— Se você vai fazer isso, é melhor você ir lá. Qual foi a última palavra que você leu?
Era uma boa pergunta.
— Desde quando você se tornou tão dependente dele? — Clarisse, insistiu, se levantando.
— Eu não sou dependente de ninguém. De onde você tirou isso?
— Você acha que engana alguém? Ele até te colocou numa coleira!
— Não sei do que você está falando. — Nico nem mesmo levantou a voz, e mesmo que fosse verdade, ele estava feliz de finalmente ser encoleirado.
— Nico! Para de brincar com essa gargantilha e presta atenção!
Clarisse antou até ele, segurou em sua mão e o fez levantar junto com ela. E então, o empurrou em direção a piscina.
— Vai lá. Não volte aqui até que você consiga se concentrar.
— Eu não s--
— O que está acontecendo aqui?
Bem que Nico tinha percebido o sol sumir. Era apenas Percy parado atras dele, fazendo sombra.
— Nico sente sua falta. Cuide disso.
Com isso, Clarisse se sentou nas almofadas mais uma vez e se encostou contra o peito de Cris que sorriu satisfeito, ambos voltando a seus livros.
Isso não era justo! Ele não tinha um peito firme para se encostar enquanto estudava.
Nico se virou em direção a Percy, prestar a dizer exatamente isso a ele, parando antes que pudesse continuar. Nico se lembrava do que aconteceu nas outras vezes que tinha levantado a voz para Percy, e se ele fizesse isso agora Percy também não se reprimiria.
Nico sorriu, engolindo a indignação e olhou para Percy, esquecendo por um momento a raiva. Percy ainda pingava da água da piscina, tinha os cabelos jogados para trás e vestia uma sunga tão justa que não escondia nada. Não que Percy estivesse tentando.
Ele abriu a boca, pensou melhor e disse:
— Você precisa usar algo tão pequeno?
Percy já estava sorrindo, vindo o resto do caminho em sua direção. Percy abriu os braços e imediatamente Nico foi envolvido por ele, sendo puxado contra o peito de Percy e se molhando no processo. Isso também era injusto, nenhum garoto de dezessete anos deveria ser tão alto ou ter aqueles músculos.
— O que foi? Cansou de estudar? — Percy o levantou do chão, o fazendo enrolar as pernas em volta dele. E tudo o que Nico escutou foi “está na hora de ir para o quarto?”
— Percy! Você devia estar estudando comigo!
Oh, não! Nico pensou, mal tendo tempo de segurar nos ombros de Percy, sentindo o impacto que mesmo sobre o tecido dos shorts, o fez gemer.
— Eu sei, bebê. — Então, Percy o segurou pelo queixo e o fez encará-lo, o beijando suavemente, o fazendo esquecer que eles tinham uma plateia. — Nós estudamos bastante essa semana. Nunca estive mais preparado, hm? Que tal a gente descansar um pouco? Só nós dois?
Parecia uma pergunta, mas não era uma. No meio de assobios e gritos, Percy o levou para dentro da casa, subindo as escadas como se Nico não pesasse nada, o encarando bem de perto enquanto ia.
— Qual o problema?
Essa era a questão. Pela primeira vez em muito tempo Nico não tinha nenhuma preocupação que não fosse passar em suas provas. Então, ele não podia dizer que era um problema. Era a solução, de fato. Nico estava estranhando a facilidade que ele tinha em deixar tudo nas mãos de Percy e se manter em seu pequeno e perfeito mundo onde nada parecia ser capaz de afetá-lo se Percy quisesse assim.
— Não é nada. — Ele enfim disse quando chegaram no quarto e Percy o colocou sentado na ponta da cama, se ajoelhando no chão entre suas pernas. — Está tudo bem?
— É claro, bebê. Nunca estive melhor.
Isso era verdade. A cada dia que passava Percy tinha mais energia e vigor, e devagar, tomava conta de todas as decisões que se referia a ambos. Eles fariam uma viagem? Percy decidia para onde. O que eles comeriam de manhã? Geralmente seu prato estaria pronto antes dele ter que pedir. Quer dizer, era sempre o que Nico gostava e do jeito que ele mais gostava, cada decisão parecendo ser algo que Nico escolheria por si mesmo se tivesse a chance. Às vezes, era até melhor. Sinceramente? Era um fardo que ele com muita alegria estava feliz de se livrar. Entretanto, Nico não queria que isso se tornasse um peso para Percy, algo que ele fazia por obrigação.
— Está tudo bem mesmo? Suas notas melhoraram?
Isso pareceu fazer Percy parar por um momento, o observando mais de perto. Percy não tentou sorrir, ele o segurou pela nuca e o abraçou apertado, fazendo algo em seu peito se aquietar.
— É sobre a nossa relação? Está sendo muito?
— Não, eu gosto. — Nico negou, o abraçando de volta tão forte quanto Percy havia o abraçado. — Eu me preocupo com você.
— Bem, não esquente essa sua cabecinha, mm? Está tudo sob controle.
— Tem certeza?
Percy beijou seu pescoço e disse:
— Contanto que você permita, vou cuidar de tudo.
— Você me trata tão bem. Ninguém fez tanto por mim quanto você faz.
— Acho bom. Espero que ninguém faça ou teremos um problema.
Nico queria rir. Ele também esperava que ninguém fizesse, porque se esse fosse o caso, significaria que eles não estariam mais juntos. Ao invés de responder, Nico preferiu deixar que Percy decidisse os próximos passos; se seria sexo, um longo banho ou uma soneca no meio do dia, não importava para Nico. Se eles estivessem juntos, era o suficiente para ele.
***
No fim, eles tinham decidido por um banho na jacuzzi, um longo e relaxante banho onde Percy tinha massageado suas costas e feito a tensão que ele nem sabia que tinha, desaparecer como num passo de mágica. Percy estava sendo tão bom para ele que Nico finalmente havia achado a oportunidade perfeita para colocar seu plano em ação.
Ele deixou que Percy o secasse dos pés à cabeça, como em qualquer dia, o carregasse até a cama e o beijasse antes de Percy se levantar e ir colocar as toalhas no cesto de roupas sujas. Nico aproveitou esse momento para pegar o pacote dentro do fundo de uma gaveta e entrou no closet, uma porta que ficava perto do guarda-roupa e que eles raramente usavam. Felizmente, ele finalmente teria um uso.
Rasgando a embalagem, Nico tirou as duas peças e as segurou entre os dedos, percebendo que talvez tenha comprado em um tamanho menor do que tinha planejado. O tecido era de uma seda deliciada e de cor rosa clarinha, parecendo ser tirada de um tule, porém, bonita e feminina. Ele achava que Percy iria gostar, seria um contraste interessante contra sua pele. Bem, Nico não saberia até experimentar.
Então, pegando a tanga, colocou os pés nos espaços certos, e vestiu a parte de cima, sentindo a seda deslizar por sua pele.
Agora Nico sabia por que as mulheres gostam tanto desse tipo de lingerie, o tecido era tão macio e fino... era como se ele nem estivesse usando nada, mas, mesmo assim, estivesse sendo acariciado.
— Nico? Onde você está? — Ele escutou Percy o chamando.
Era agora ou nunca, certo?
Nico nem mesmo pegou um roupão antes de abrir a porta do closet. Ele apenas arrumou a tanga e caminhou para dentro do quarto, parando perto do batente da porta. Ele se sentiu um pouco ridículo com aquela roupa cheia de fru-fru? Sim. Porém, tudo valeu a pena no exato momento em que encontrou Percy no meio do cômodo, vendo a expressão no rosto de Percy ir de confuso para chocado e então, o puro prazer.
Ele andou o resto do caminho e parou em frente a Percy, decidido a ser o melhor dos submissos. Ele abaixou levemente a cabeça, mostrando respeito e colocou as mãos trás das costas, permitindo que Percy visse sua frente.
— Tão bonito. Tudo isso é pra mim? — Percy disse mais sério do que Nico esperava. Sua voz soando mais firme e grave, ainda sem tocar nele.
— Eu queria fazer uma surpresa. Você gostou?
Nico esperou pacientemente, segurando o folego. Isso era porque Percy não gostava de ser surpreendido. Eles nunca tinham conversado sobre essas coisas, mas no fundo Nico sabia que isso era verdade. Se Percy fosse surpreendido, quer dizer que ele não tinha o controle do que acontecia. Mas ainda assim, Nico queria ver a reação de Percy, talvez assim Percy não fosse tão cuidadoso com ele.
Não o entendam mal, ele amava cada dia que passava ao lado de Percy, mas a... excitação da novidade não acontecia com tanta frequência como ele gostaria. Talvez isso fosse o que eles precisavam.
— Meu bebê está tentando me provocar, é isso?
— Está dando certo?
Nico espiou entre os cílios e viu um brilho estranhos nos olhos de Percy.
Nesses momentos as feições de Percy se transformavam completamente. De calmo ele se tornava sério e... e algo a mais que era difícil definir. Às vezes, era brincalhão, e outras, maldoso, como se Percy se divertisse com sua angústia. Percy nunca perdia a calma, entretanto, era como se algo além disso viesse a superfície, algo que Percy escondia e que apenas se manifestava se provocado.
— Você quer descobrir?
Bem, Nico teria respondido se pudesse, se tivesse sido uma pergunta. Era mais um aviso, um comunicado do que estava prestes a acontecer.
Ainda segurando o folego, Nico continuou a observar Percy, como ele parecia estar se preparando para fazer algo... tinha sido um erro? Será que ele devia ter avisado e-- Percy então se moveu. Apenas um passo para a frente e suas mãos quentes estavam sobre Nico, no pescoço, puxando sua cabeça para trás e em sua cintura, o mantendo no lugar. O que tinha sido uma boa ideia. Sem nenhuma roupa para cobri-lo, as sensações pareciam mais intensas, o fazendo estremecer dos pés à cabeça.
— Nós não conversamos sobre isso. Você sabe o que uma palavra de segurança é?
— Oh. — Ele sabia! Finalmente!
Nico sabia e tinha esperado por esse momento. O problema era que ele se encontrava com dificuldade para falar. Então, acenou, se sentindo preso pelos olhos de Percy que o fitavam, intensos.
— Use suas palavras, bebê. — Nico sabia que o apelido devia suavizar o momento, mas ele só se sentia mais tenso, se preparando para o que estava prestes a acontecer.
— Eu-- eu tenho. Torta?
— Você tem certeza? — E agora tinha um certo tom de humor na voz de Percy, suas covinhas aparecendo.
— Na verdade, não. Sei como funciona, mas nunca usei uma antes.
— Nunca? — Percy franziu a testa, parecendo nada contente. — Isso é muito irresponsável.
— Eu sei, mas…
— Me diga.
— Eu não consigo falar muito, sabe? Durante.
Isso pareceu acender uma luz no rosto de Percy.
— Vamos manter isso em mente. Agora, deixa eu ver... quem comprou isso pra você? — Mas Percy estava sorrindo, deslizando as mãos por seu corpo. Ombros, costas, cintura, andando em volta dele e tocando em todos os lugares até chegar em sua bunda, acariciando suas nádegas e escorregando um dos dedos pelo fio da tanga em direção a sua entrada.
— Ah!
— Não era isso o que você queria? Eu devia usar o meu presente? Hmm?
E de novo, parecia uma pergunta, mas não era uma. Nico permaneceu como estava, com as mãos atrás das costas, e apenas se moveu quando Percy o segurou pelo braço, o guiando para a cama.
— Onde foi que você aprendeu essa posição, bebê? — Percy disse enquanto eles iam em direção a cama.
— Eu vi em um vídeo…
— Você sabe o que isso significa?
Nico acenou, envergonhado demais para dizer.
— Eu quero ouvir.
— Servidão e obediência.
— É isso mesmo. — Percy disse, satisfeito. — Não precisa se apressar, tudo vai acontecer na hora certa. Quero que você relaxe, tudo bem?
Foi o que Nico fez. Deixou que Percy o colocasse sentado na ponta da cama e quando enfim Percy se aproximou, ele fechou os olhos e gemeu, sentindo seu corpo reagir livremente.
O que vocês acharam? Satisfatório? Eu não sei. Eu gostava tanto desse tipo de cena, sabe? +18. Mas agora... não sei. Nos proximos capítulos vou tentar trazer mais plot do que porn.
Até logo.
1x18. A beautiful example of Steve showing up for Danny.
Steve showing with actions, that he listens when Danny talks, and he hears him, that he is not alone.
After his brother abandons him, Danny sits there on the edge of the sidewalk, looking like a lonely little boy, curled into a ball, feeling small and alone and making himself small.
In a beautifully symbolic visual, Steves comes to him, brings himself down to Danny's level, even tho he has to fold his long limbs awkwardly to sit next to Danny, to meet him where he is.
Steve is showing Danny that he will be anything he needs, whether it includes lying to the FBI or sitting quietly on the floor together.
Danny told him that sometimes, just being there, is enough. And Steve is there for Danny, physically and emotionally, and Danny notices and appreciates it.
Despite everything Steve makes him smile. Just by being there Steve makes things suck a little less for Danny and together they have all the time in the world.
And maybe there’s something special about our first love, and something heartbreakingly unique about our second. But there’ s also just something about our third. The one we never see coming. The one that actually lasts. The one that shows us why it never worked out before.
Oii, como vai? Consegui escrever mais um capítulo. Mas devo admitir que o calor está fritando meu cerebro. O importante é que saiu algo, agora se é bom vocês que me digam. Não é meu melhor texto, mas eu tentei. Boa leitura! E claro, as cenas smutt vão permanecer como decidido por votação, entretanto vou avisar sempre que tiver capítulos assim.
Avisos: +18
Capítulos anteriores: CAPÍTULO I / CAPÍTULO II / CAPÍTULO III / CAPÍTULO IV / CAPÍTULO V / CAPÍTULO VI / CAPÍTULO VII / CAPÍTULO VIII / CAPÍTULO IX / CAPÍTULO X / CAPÍTULO XI / CAPÍTULO XII / CAPÍTULO XIII / CAPÍTULO XIV
Nico não sabia o que estava acontecendo com ele. Quer dizer, ele sabia, sim. A questão era o porquê.
— Bebê. — Percy murmurou em seu ouvido, fincando os dedos em seus cabelos por um breve momento que quase o fez gozar. Mas logo as mãos de Percy viajaram para seus ombros, descendo até segurar em sua cintura, parando ambos seus movimentos. — Eles vão ouvir.
Ele fechou a boca e tentou sufocar o próximo gemido, mas não conseguiu se parar, rebolando no colo de Percy e se curvando todo, e era isso o que ele não entendia. Nico nunca tinha transado com ninguém dessa forma e de repente, era tudo o que ele conseguia pensar. Como isso podia estar acontecendo com ele? O pior era que Percy estava sendo um perfeito cavalheiro. Ou foi o caso até Nico acordar na manhã seguinte. Ele tinha ido no banheiro e quando tinha voltado, Percy ainda estava ali, todo esticado na cama, sem nada o cobrindo… quando foi que Percy tinha ficado tão alto ou arranjado aqueles músculos? E aqueles braços? Nico não conseguiu evitar, voltou para a cama e… bem, Nico gostaria de dizer que apenas tinha o observado dormir.
Mesmo se sentindo sensível da noite anterior e com dor de cabeça da ressaca, ele engatinhou pela cama e se sentou na cintura de Percy, tentando ser cuidadoso. Isso era tão errado, a conversa sobre consentimento voltando com tudo. Mas, talvez se ele o acordasse de uma forma interessante, Percy não ficaria bravo com ele. Então Nico fez o que queria ter feito há muito tempo, colocou as mãos sobre o abdômen de Percy e as escorregou para cima, dedilhando os gominhos e voltando para baixo, sentindo os pelos se arrepiarem contra seus dedos. O que ele teria que fazer para Percy acordar? Talvez se ele… Nico se curvou sobre Percy e chegou ao rosto bronzeado de sol e quadrado, sentindo a barba que começava a crescer, vendo o sorriso nos largos lábios de Percy.
— Per? — E quando mesmo assim, Percy se negou a abrir os olhos, Nico continuou com sua exploração. Massageou o peito largo e roçou com a ponta dos dedos os mamilos eriçados.
Parece que ele teria que fazer tudo sozinho no fim, o que estava tudo bem, isso apenas lhe dava coragem para continuar.
Como quem não quer nada, Nico deslizou sua bunda para baixo e encontrou um volume que não estava lá cinco minutos atrás. Será que ele devia? Nico sabia que iria doer um pouco, mas ele não queria procurar o lubrificante. Não poderia doer tanto assim, certo? Testando as águas, Nico se sentou mais uma vez no colo de Percy, levou a mão para trás dele e encontrou o membro de Percy completamente ereto. Talvez ele fosse um masoquista, era a única explicação para o gemido que soltou quando se forçou contra a resistência e a cabeça passou pela entrada apertada, deslizando com muito mais facilidade que ele esperava. Deuses! A pontinha estava tão molhada que ele acabou indo ao final mais rápido do que esperava. Nico achava que tinha gritado, achava que tinha apertado o membro de Percy dentro dele com todas as forças que tinha. Como isso poderia se traduzir como prazer para seus nervos, como?!
— Você vai se machucar. — Ele ouviu ao fundo Percy dizer e sentiu mãos apertarem com força suas pernas. Era difícil se concentrar em qualquer coisa que não fosse o membro o esticando e os tremores de prazer e dor que atingiam seus sentidos. Mas… mas tudo ficaria bem, porque alguns momentos depois Nico sentiu mãos quentes em acariciarem suas costas, o membro sair para fora dele e então dedos molhados estavam massageando dentro dele para o membro de Percy voltar a penetrá-lo, fundo e gostoso, alcançando aquele lugar que até noite passada Nico não sabia existir.
— O que foi, hm? Por que meu bebê está chorando? Onde doí?
Ele negou, balançando a cabeça, e se deixou levar. Colocou os braços ao redor do pescoço de Percy e relaxou, o que deixou tudo melhor. Mas Percy ainda estava parado, respirando rápido contra seu pescoço e o segurando forte pela cintura.
— Per… eu preciso.
— Não está doendo? Da noite passada?
Nico negou mais uma vez, se acomodando melhor no colo de Percy, fazendo o membro dentro dele acertar os melhores lugares apenas com esse movimento acidental.
— Por favor… eu quero que você… quero que você… ah!
— Assim? — Percy perguntou e demonstrou mais uma vez. Levantou Nico pela cintura e o fez descer mais uma vez, o encontrando no meio do caminho com um movimento certeiro.
— Bebê, eles vão ouvir.
— Percy!
Ele achava que realmente estava gritando agora. Doía! Doía tanto e mesmo assim não conseguia parar, sentindo cada um de seus músculos se desfazerem a cada vez que os quadris de Percy se encontravam com os dele.
— Você tem que se responsabilizar por seus atos, bebê. — Percy sussurrou em seu ouvido. Aquilo era demais para ele.
Choramingando, sem saber o que seu corpo queria, Nico empurrou Percy pelo ombro e rastejou para fora do colo de Percy, gemendo e soluçando, suas pernas falhando no meio do caminho o fazendo cair de cara nos travesseiros. Nico não entendia o que acontecia com si próprio, ele só… só… iria explodir a qualquer momento se o mundo não voltasse a fazer sentido. Como dor poderia se misturar tão ao prazer a ponto de o fazer delirar? Porque o olhar no rosto de Percy só poderia ser uma ilusão que sua mente estava criando. Parecia tão… como se ele fosse a caça e Percy o predador.
— Onde você vai?
— Eu… eu não sei!
— Bebê.
Um calafrio subiu por sua coluna e fez suas pernas tremerem. Tinha algo na voz de Percy que o fez congelar no lugar onde Nico tinha caído. O que estava acontecendo com eles? Ele não conseguia olhar para Percy, como medo ver o que iria encontrar lá, e queria fugir, mas… mas Nico não queria se mover e talvez descobrir o que tanto o assustava. Entretanto, ele estava se movendo da mesma forma, se arrastando pela cama enorme em direção… ele não sabia, qualquer lugar estava bom. Então, porque parou na beirada da cama, ainda tremendo e… e sentindo uma antecipação que ele não sabia de onde vinha? A porta estava bem a sua frente, tanto a do banheiro ou a da saída. Se ele se sentia tão encurralado, por que não estava indo em direção a eles?
Nico gemeu, surpreso, quando a mão de Percy tocou no meio de suas costas, e suavemente deslizou para cima e para baixo num dos gestos mais confortantes que Nico já tinha experimentado.
— Você quer brincar? — Percy perguntou em seguida, ainda sem se aproximar. — Ou quer dormir mais um pouco? Ainda está cedo.
— Eu… — Nico se curvou contra si mesmo e escondeu o rosto no travesseiro.
Ele não entendia o que acontecia com ele. Nada fazia sentido. Ele não queria estar sentindo essas coisas e não queria ser desse tipo de pessoa. Quer dizer, alguns dias atrás ele estava bem com o que estava acontecendo. Então, qual era o problema?
— Você pode me dizer.
— Eu quero gozar. — Nico admitiu, seu rosto afundado contra o travesseiro.
— Então, olha para mim. Sim?
Nico negou, se encolhendo ainda mais.
A cama ao redor dele balançou e então Percy estava ao lado dele, mãos quentes estavam de volta em sua coluna junto a lábios que deslizaram por toda a extensão, até chegar a curva de suas nádegas, as mordiscando.
— Você está pronto para conversar? — Percy murmurou contra sua pele.
Quando Nico negou mais uma vez, os lábios de Percy desceram mais um pouco e encontraram sua entrada, beijando a área suavemente. — Nunca mais faça isso. Não quero te ver machucado.
Nico não teve outra reação além de estremer e gemer contra os travesseiros, se sentindo derreter quando a língua de Percy acalçou um lugar mais profundo.
— Quer que eu toque seu membro?
Nico negou. Tudo o que ele fazia era negar. O que estava acontecendo!
— Quer que eu pare?
Então, negou mais uma vez, se surpreendendo.
— Bebê. — Percy disse na voz mais afável que ele já tinha ouvido e isso o fez se sentir estranhamente… contente, satisfeito até.
— Eu quero você… dentro de mim.
— É mesmo? — Agora Percy soou quase condescendente, irônico até. O que fazia sentido. Eles estavam fazendo exatamente isso até que Nico teve um ataque de panico.
— Me diga se for muito.
Tudo o que Nico conseguiu fazer foi arfar, ficando sem ar devido ao movimento repentino. O colchão se afundou ligeiramente atrás dele e Percy se encaixou sob suas costas. Mãos rodeiam sua cintura, o puxando para mais perto e dedos se fincaram em seu cabelo, estranhamento o forçando inspirar profundamente. O engraçado é que Percy nem empregava muita força, sua cabeça girando, tentando criar explicações porque esse momento parecia tão diferente dos outros. O que o fazia se sentir tão angustiado e tão excitado ao mesmo tempo? No momento, não importava. Nico sentiu a cabeça do membro de Percy contra sua entrada mais uma vez e então tudo sua visto ficou embaçada, sua cabeça esvaziando por alguns instantes. Era difícil descrever. Nico não sabia se era o agarre de Percy que ficava cada vez mais forte em sua pele, se era Percy arfando contra seu ouvido ou se era a forma decidida e com vigor que Percy o fodia, devagar, mas com proposito em cada estocada certeira, curta e bem colocada.
Talvez ele só quisesse que Percy o mantesse sob controle e lhe dissesse o que fazer em seguida. Será que ele seria obrigado a falar sobre isso também? Antes que isso pudesse acontecer, Nico preferia fugir e nunca mais voltar. Ou ele teria feito isso se Nico não tivesse sentindo as mãos de Percy o prenderem contra seu peito largo, o impedindo se mover muito.
— Está tudo bem. Comigo, certo? — Percy o manteve preso entre seus braços e diminuiu a velocidade de seus movimentos, mas era tarde demais. Algo no modo como Percy o continha finalmente fez Nico se deixar levar. Nico permitiu que Percy continuasse a segurá-lo e estremeceu pelos próximos minutos, relaxando contra o peito de Percy, sentindo Percy ir junto com ele.
— Tudo bem? — Percy disse depois de alguns momentos quando nenhum dos dois fez nada para se mover.
— Não tenho certeza. — Essa era a coisa mais sincera que tinha saído de seus lábios desde que tinha acordado.
***
— Não tenho certeza. — Nico disse, ainda afundado contra o peito de Percy, finalmente se sentindo seguro e em paz.
Ele se sentia tão estranho que Nico nunca teria palavras para expressar. O que tinha mudado em cinco minutos que o fazia se sentir tão bem agora?
— Tudo está bem. Você foi ótimo. — Percy ainda tinha uma das mãos fincadas em seus cabelos e a outra em sua cintura, que nesse momento massageava sua barriga e baixo ventre, suavemente o ninando.
— O que está acontecendo? Eu não… não queria fugir.
— Sei que não.
— Eu só…
— Está tudo bem se você se deixar sentir.
— Me deixar sentir?
— Eu aprendi que às vezes nossas mentes vão para lugares estranhos. Como se nosso corpo quisesse uma coisa e nossa mente outra. Então, tudo bem sentir, seja o que for.
— Desde quando você sabe tanto sobre isso?
— Eu… busquei ajuda.
— Psicológica?
Percy acenou que sim contra suas costas e Nico teve que se virar, para ver com os próprios olhos, mas Percy não o encarava; ele olhava para fora da janela.
— Quando você foi embora, percebi que não era comum sofrer tanto por alguém a ponto de querer me matar.
— Percy! Eu nunca quis que isso acontecesse! Por que você não me disse?
— Você não é responsável por meus atos e eu não sou responsável pelos seus. Ou pelo menos, não era o caso naquela época.
Então, Percy deu um sorrisinho sacana e Nico revirou os olhos. Parece que eles tinham muito a conversar.
— A questão é que eu não podia te pedir para voltar e não era justo deixar que a depressão me afundasse. Eu fiz o que Sally pediu. — Percy deu de ombros. — Fui no médico. E mesmo com ajuda, eu ainda sentia sua falta. Não tive escolha senão te ver se divertindo e amadurecendo sem mim.
— Eu… nunca foi algo definitivo. — Nico murmurou, se sentindo um monstro. — Devia ser alguns meses, depois um ano. Eu não tive coragem de te encarar.
— O que te fez mudar de ideia?
— Uma foto. Annabeth e você sentados na sua cama.
Nico observou como em câmera lenta, o olhar de tristeza se transformar em divertimento e felicidade, Percy o abraçando com mais força.
— Ah, se ela soubesse.
— Soubesse o quê?
— Annabeth fez aquilo de proposito, pensando que iria te atingir. Acho que ela conseguiu, não foi?
— Percy! — Agora Percy estava rindo de verdade, se jogando para trás na cama e o levando junto, o prendendo em um agarre de urso.
— Me solta!
— Não, agora é serio. Você quer conversar sobre o que aconteceu?
— Acho que não.
— Não vai nem me dar uma pista? Um ponteiro? Nadinha?
Nico até poderia imaginar o pesadelo. Se Percy soubesse o que Nico realmente queria… seria a seu fim.
— Tudo bem. Já entendi.
Percy se espreguiçou e colocou Nico contra os travesseiros. Antes de levantar, ele beijou Nico e sorriu para ele, dando a volta na cama. Abriu uma gaveta em seu lado da cama e tirou de lá um diário com capa azul, parecido com o que ele tinha dado a Nico.
— Acho que vou escrever depois de tomar um banho. É relaxante, você não acha? — Percy colocou o diário do seu lado da cama e beijou Nico mais uma vez, indo para o banheiro dentro da suíte e fechando a porta.
Nico escutou o barulho de água cair no chão e se sentiu a pessoa mais idiota do mundo. Seu próprio diário estava bem a seu lado na cômoda e tudo o que ele menos queria era escrever sobre seus sentimentos. Ele se sentia forçado e manipulado a fazer algo que não queria, afinal, era o justo; Percy tinha contado a ele algo profundo e pessoal, o que o deixava na posição de contar alto tão pessoal quanto. No fim, não era o que ele queria? Que Percy o… dissesse o que fazer? Nico apenas não pensava que isso escorreria para fora do sexo também. Mas se Percy queria saber, ele faria Percy se arrepender disso.
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E então, ficou muito ruim? Estou pensando em reescrever essa cena em um momento futuro. Comentarios são sempre bem vindos.
Até a proxima.
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Sejam bem-vindos! Olá, esse é meu blog pessoal. Escrevo fanfics Pernico/Nicercy e orginais, e reblogo alguns posts de vez em quando. História Atual Não há lugar como o Lar - versão em Portugues There's no Place like home - English version Resumo: Nico está voltando da Itália depois de passar dois anos por lá e encontra Percy, o melhor amigo que ele deixou para trás, mas que manteve contato nesse tempo afastado. O resto se desenvolve a partir desse reencontro. Se você quiser saber o que eu escrevo, siga a tag #my writing
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